Uso de Imagens de Linfocintilografia em Medicina Nuclear para Obter a Distribuição de Fótons de 99mTc em Modelos Computacionais de Exposição
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2025.2909Palavras-chave:
Medicina Nuclear, Linfocintilografia, Processamento Digital de Imagens, Simulação por ComputadorResumo
Este estudo tem como objetivo criar um catálogo de fontes para exames de Linfocintilografia de Membros Inferiores (MMII) em Medicina Nuclear, utilizando imagens reais de linfocintilografia de pacientes adultos do sexo masculino. O software DIP (Processamento Digital de Imagens), desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Dosimetria Computacional e Sistemas Embarcados (GPDC&SE), foi utilizado para ajustar as imagens médicas anteroposteriores (AP) e posteroanteriores (PA) à seção frontal do fantoma antropomórfico MASH_sup (Male Adult meSH in supine position). As imagens foram somadas linha por linha, gerando um arquivo .SGI, o qual foi processado pelo software de Monte Carlo para produzir o catálogo de fontes armazenado no arquivo MSUPLC_TC99m.txt. Este arquivo contém informações para cada fatia, incluindo o número da fatia, a área dos pontos-fonte e o valor da função de distribuição acumulada (FDA) associada. Como resultado, foi gerado com sucesso um catálogo baseado em dados clínicos reais, que possibilita a substituição das fontes internas genéricas nos Modelos Computacionais de Exposição do GPDC&SE, permitindo simulações mais realistas dos exames de MMII. Futuramente, espera-se aplicar essa metodologia a pacientes do sexo feminino, outros tipos de fantomas e diferentes exames cintilográficos. Isso representa um avanço na dosimetria computacional e na medicina nuclear personalizada, permitindo simulações mais fiéis às características anatômicas e fisiológicas dos pacientes
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