Validação do IMSure como software de verificação secundária de dose na rotina clínica do Instituto Nacional de Câncer (INCa)
DOI:
https://doi.org/10.15392/bjrs.v7i3.930Abstract
Com o crescente uso clínico de técnicas de radioterapia com modulação da intensidade do feixe (IMRT) tem-se exigido mais esforços no controle da qualidade paciente específico. A grande maioria dos centros de radioterapia do país atualmente garante a qualidade de um plano de tratamento comparando o que foi calculado pelo sistema de planejamento com o que se é medido ao irradiar o plano em um fantoma. Essa rotina de verificação pode tornar-se muito onerosa ao físico-médico em função da complexidade do plano, ou principalmente em função da quantidade de pacientes tratados. Este trabalho busca estabelecer, na rotina do Instituto Nacional de Câncer (INCa) no Rio de Janeiro, Brasil, parâmetros que permitam a validação de um software de verificação secundária de dose, IMSure (versão 3.7, Standard Imaging), em planejamentos de radioterapia por intensidade modulada (IMRT). Uma análise retrospectiva conduzida em planos de pacientes tratados nos últimos sete meses no instituto concluiu que, apenas 6% dos planos são reprovados em análise pelo índice gama executada pelo IMSure, segundo critérios de até 4% de diferença de dose e 4 mm de distância para concordância. Isto significa uma redução de cerca de 94% do tempo gasto na execução de controles de qualidade plano-específico. Tais resultados evidenciam, com algumas ressalvas, o potencial de uso do IMSure na rotina de grandes centros, visto sua praticidade, confiabilidade e rápida execução para os casos analisados.
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Radiation Sciences
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Licensing: The BJRS articles are licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License, which permits use, sharing, adaptation, distribution and reproduction in any medium or format, as long as you give appropriate credit to the original author(s) and the source, provide a link to the Creative Commons license, and indicate if changes were made. The images or other third party material in this article are included in the article’s Creative Commons license, unless indicated otherwise in a credit line to the material. If material is not included in the article’s Creative Commons license and your intended use is not permitted by statutory regulation or exceeds the permitted use, you will need to obtain permission directly from the copyright holder. To view a copy of this license, visit http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/