Gestão de NORM na Indústria de Óleo e Gás: Da Produção ao Descomissionamento
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2024.2448Palavras-chave:
NORM, Óleo e Gás, Rejeito Radioativo, Proteção Radiológica, Limpeza, Acondicionamento, Armazenamento, Descomissionamento, Plataforma, PetróleoResumo
Resumo: O acúmulo de Material Radioativo de Ocorrência Natural (sigla NORM para Naturally Occurring Radioactive Material) durante a produção de petróleo e gás é um fenômeno bem conhecido em mercados maduros, com legislação estabelecida e métodos específicos de descarte. No Brasil, a MTE Norma Regulamentadora Nº 37, emitida em 2018, marcou a primeira regulamentação trabalhista que aborda o NORM como um risco ocupacional. Desde então, as empresas da indústria de óleo e gás têm focado na gestão do descarte de resíduos, com ênfase particular na gestão de NORM. Com o aumento previsto das atividades de descomissionamento e desmantelamento no Brasil, é fundamental avançar nos métodos, limites normativos e soluções para a gestão de NORM. Este artigo apresenta as regulamentações específicas atrelada às experiências práticas para a proteção radiológica dos trabalhadores e o gerenciamento adequado dos resíduos radioativos em instalações de petróleo e gás. Através de visitas técnicas, monitoramento de taxas de dose e análise legislativa, o estudo contextualiza o ambiente operacional das unidades de exploração e produção, detalhando os riscos à saúde, as características dos resíduos e os requisitos de armazenamento. O artigo destaca a complexidade do setor, enfatizando a variabilidade na acumulação de NORM entre diferentes instalações e a necessidade de medidas protetivas específicas devido à potencial exposição dos funcionários durante as atividades de limpeza e inspeção.
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