Estudo para Desenvolvimento de Biossensor Voltado à Interação-Resposta de Agentes Químicos de Guerra e Radiações Ionizantes
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2024.2713Palavras-chave:
Inovação, Biotecnologia, Radiações, Guerra Química, BiossensorResumo
É conhecido há muito tempo que o setor nuclear é um ramo potencial capaz de solucionar grandes entraves pertinentes à sociedade moderna no que diz respeito às demandas energéticas. A tecnologia dessa esfera está associada às diversas possibilidades, incluindo áreas que precisam da multiprofissionalidade para seus respectivos avanços, como nas ciências médicas, segurança e defesa, autonomia e soberania nacional, geração de energia, tecnologia de alimentos, entre outros. Com desenvolvimento de tecnologias nanoestruturadas, altamente sensíveis, acessíveis, de fácil manuseio é possível inserir novas alternativas para que diminua o “gap” entre essas possibilidades dentro do setor, fazendo com que a área nuclear esteja mais visível a novos pesquisadores devido também a potencialidades de novas pesquisas a serem desenvolvidas. Com a perspectiva de inovação para o setor e com aporte tecnológico em ascensão, é necessário um olhar especial para questões instrumentais e de medidas, uma vez que é necessário também assegurar a qualidade da tecnologia nuclear para o desenvolvimento de qualquer sistema voltado a essa temática. Essa pesquisa apresenta uma combinação de diferentes áreas, evidenciando a multidisciplinaridade da construção, visando obter aporte necessário para criação de um dispositivo com capacidade de interagir com sistemas que representem ameaças químicas e radiológicas-nucleares. Por se tratar de um biossensor, apresenta uma interface biológica sensível a agentes químicos de guerra (organofosforados), neurotoxinas e a sofrer um processo análogo à radiólise, é o meio pelo qual é possível associar uma eletrônica ao sistema sendo capaz de transdução de informação numa forma de energia em outra, sendo possível quantificar e obter informações relevantes e proporcionais sobre a exposição desse sistema criado. Para o estudo in silico realizado as flutuações de energia tanto para as simulações químicas quanto para as simulações em MCNP foram norteadores no processo de verificação, uma vez que, menor o valor de energia, mais forte a interação química entre ligantes e enzimas.
Downloads
Referências
[1] ELECTRICAL SIGNALS: Waveforms. Disponível em: https://www.facom.ufu.br/~jamil/eletronica/sinais_eletricos/sinais_eletricos.htm. Acesso em: 31 jan. 2024.
[2] CÂMARA, S. A. V. et al. Exposure to pesticides: determination of reference values for plasma and erythrocyte cholinesterase. Brasília Médica, Brasília, v. 49, n. 3, p. 163–169, 2012.
[3] RCSB PROTEIN DATA BANK (RCSB – PDB). Computed Structure Models (CSM). Disponível em: https://www.rcsb.org/. Acesso em: 20 nov. 2023.
[4] WAVEFUNCTION, INC. PC Spartan’08 for Windows, Macintosh and Linux: molecular modeling for desktop. Japan Branch Office, 2009.
[5] THOMSEN, R.; CHRISTENSEN, M. H. MolDock: a new technique for high-accuracy molecular docking. Journal of Medicinal Chemistry, Washington, v. 49, n. 11, p. 3315–3321, 2006. DOI: https://doi.org/10.1021/jm051197e
[6] HENDRICKS, J. S. et al. MCNPX extensions version 2.6.0. Los Alamos: Los Alamos National Laboratory, 2008. Relatório técnico LA-UR-08-2216.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Direitos autorais (c) 2025 João Nilton da Conceição Bandeira, Fabiane Modenese Garbim, Joyce Sobreiro Francisco Diz De Almeida, Álvaro José Boareto Mendes, Fernando Manuel Araújo Moreira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Brazilian Journal of Radiation Sciences, editada pela Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, que está autorizada a publicá-lo em meio impresso, digital, ou outro existente, sem retribuição financeira para os autores.
Licença
Os artigos do BJRS são licenciados sob uma Creative Commons Atribuição 4.0 Licença Internacional, que permite o uso, compartilhamento, adaptação, distribuição e reprodução em qualquer meio ou formato, desde que você dê o devido crédito ao (s) autor (es) original (is) e à fonte, forneça um link para a licença Creative Commons, e indique se mudanças foram feitas. As imagens ou outro material de terceiros neste artigo estão incluídos na licença Creative Commons do artigo, a menos que indicado de outra forma em uma linha de crédito para o material. Se o material não estiver incluído no licença Creative Commons do artigo e seu uso pretendido não é permitido por regulamentação legal ou excede o uso permitido, você precisará obter permissão diretamente do detentor dos direitos autorais. Para visualizar uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

















