Análise dos parâmetros técnicos automáticos em exame de mamografia digital

Autores

  • Sergio Oliveira Fundação Oswaldo Cruz image/svg+xml
    • Natalia Guerra Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro
      • Afonso Albrecht Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro

        DOI:

        https://doi.org/10.15392/bjrs.v7i1A.323

        Palavras-chave:

        Mamografia, Proteção Radiológica, dose de radiação, educação em saúde

        Resumo

        O número de equipamentos digitais vem aumentando aceleradamente, principalmente por necessidades de diagnósticos precisos em mamografia. Entretanto, os equipamentos são cada vez mais sofisticados e complexos, o que nos levam a pensar sobre a habilidade do profissional na definição dos parâmetros técnicos. Contudo, a participação do profissional não se resume só no posicionamento e acolhimento dos pacientes. Este estudo analisou as doses de entrada na pele em exames de mamografia frente os parâmetros técnicos automáticos utilizados. Foram analisados os procedimentos de 1279 pacientes de um único hospital, com um único equipamento para evitar diferenciações nos parâmetros. O mamógrafo utilizado possibilita várias combinações, desde variações no alvo-filtro a técnicas automáticas que calculam a dose final. Foi estudada apenas a incidência craniocaudal. Comparando as técnicas e as doses recebidas observamos que a combinação alvo-filtro varia de acordo com a espessura da mama, sendo fundamental na dose. Analisando regiões limites, em 40 mm para a combinação Mo/Mo a dose média de entrada na pele foi de 5,21 mGy, enquanto que para a combinação Mo/Rh as médias foram de 4,54 mGy, uma redução de 13%. Para espessuras de 45 mm a combinação Mo/Rh apresentou dose média de 5,46 mGy enquanto que em Rh/Rh a média foi de 4,75 mGy, redução de 13%. Assim, observa-se que técnicas automáticas em regiões limites de alvo-filtro deve ser melhor trabalhada por parte dos profissionais de forma a priorizar a dose sem prejudicar a resposta na imagem radiográfica.

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        Biografia do Autor

        • Sergio Oliveira, Fundação Oswaldo Cruz
          Doutor em CiÊncias, com foco em Proteção Radiológica. Professor pesquisador da instituição, lotado no laboratório de manutenção de equipamentos médicos, coordenador dos estudos e formações em Radiologia e Proteção Radiológica. Atualmente vice-diretor de pesquisa da instituição.
        • Natalia Guerra, Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro
          Física Médica com mestrado em Engenharia Biomédica. Atua também como física no Hospital São Vicente de Paulo no Rio de Janeiro, diretamente no Programa de Garantia de Qualidade em Radiologia.
        • Afonso Albrecht, Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro
          Graduado em Física Médica.

        Referências

        Report

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        Tese

        FAUSTO, A.M.F. Estudo de otimização de imagem e dose em mamografia digital. Tese de Doutorado, Aveiro: Portugal, 2013.

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        Publicado

        28-01-2019

        Edição

        Seção

        Simposio Internacional sobre Protección Radiológica en Medicina - Arequipa 2017