ANÁLISE DAS EXPOSIÇÕES MÉDICAS EM MAMOGRAFIA DIGITAL

Autores

  • Sergio Oliveira
  • Natália Mantuano
  • Afonso Albrecht
  • Leonardo Flor

DOI:

https://doi.org/10.15392/bjrs.v3i1A.57

Palavras-chave:

Qualificação profissional, Mamografia, Câncer de mama

Resumo

A utilização de equipamentos de mamografia digital no diagnostico precoce de câncer é cada vez maior, principalmente por causa das imagens de alta definição, que possibilitam detectar pequenas alterações. Entretanto, a alta tecnologia associada ao equipamento nos obriga a buscar um aprimoramento por parte das técnicas radiográficas. Com isso, procuramos analisar como a qualificação profissional pode interferir na técnica radiográfica. Para isto, foi realizado levantamento no qual foram avaliados os exames de 1190 pacientes submetidas à rotina de mamografia (entende-se por 4 exposições básicas: 2 crânio caudal e 2 médio lateral oblíquo) no ano de 2013. As exposições médicas analisadas foram obtidas a partir de um único equipamento digital e foram comparados os procedimentos realizados por 3 diferentes profissionais de mamografia. Comparando a variação de técnica radiográfica em relação a profissional que efetuou a exposição, o que se observa é que a profissional B apresentou a melhor conduta em relação à proteção radiológica, pois considerava a densidade da mama na escolha do parâmetro técnico do equipamento. Já as profissionais A, que é recém-formada, e C, que possui mais tempo de serviço, praticamente não realizavam variações no padrão de exposição, mesmo para diferentes densidades mamárias. Desta forma, pode-se concluir que há a necessidade de atualização dos profissionais a fim de que as ferramentas disponíveis de limitação de dose e variabilidade de mamas do mamógrafo digital sejam eficientemente empregadas na rotina do serviço e, consequentemente, atendam os requisitos da legislação vigente.

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Publicado

19-05-2015

Como Citar

ANÁLISE DAS EXPOSIÇÕES MÉDICAS EM MAMOGRAFIA DIGITAL. Brazilian Journal of Radiation Sciences, Rio de Janeiro, Brazil, v. 3, n. 1A (Suppl.), 2015. DOI: 10.15392/bjrs.v3i1A.57. Disponível em: https://bjrs.org.br/revista/index.php/REVISTA/article/view/57. Acesso em: 16 jul. 2025.