The Study on the sociocultural profile of women working in a Brazilian nuclear area institution
Study on the sociocultural profile of women working in a Brazilian nuclear area institution
DOI:
https://doi.org/10.15392/bjrs.v10i3A.1882Palabras clave:
nuclear technology, female representation, gender equity, women, researchers, woman in nuclearResumen
RESUMO
A representação feminina na tecnologia nuclear ainda é uma questão global em termos de igualdade de gênero e ainda há um baixo número de mulheres nessa área. O objetivo deste trabalho foi avaliar a participação feminina em um instituto de pesquisa nuclear (instituição vinculada ao estado de São Paulo e ao governo federal brasileiro), verificar como estão distribuídas as mulheres que trabalham nessa unidade, qual a sua área de atuação e posição nos níveis de carreira. A pesquisa foi realizada por meio de um formulário online, respondido voluntariamente, que continha perguntas para traçar o perfil dessas mulheres, bem como para entender como se mostrava a presença feminina no ambiente de trabalho. Os resultados mostraram que o perfil majoritário é de mulheres brancas, pós-graduandos com até 41 anos, naturais da região Sudeste, predominantemente paulistas, que são/foram orientadas por homens, que não conhecem a associação Women in Nuclear e um percentual considerável desconhece a pesquisadora pioneira em sua área de atuação, evidenciando a falta de informação sobre a representação feminina neste campo. Percebe-se que no Brasil, a construção de uma representação igualitária na área nuclear está em andamento e ainda tem um longo caminho a percorrer, mostrando que pesquisas como o presente levantamento e divulgação de eventos sobre mulheres é algo que precisa ser feito com mais frequência para enfatizar a importância da presença feminina nas ciências.
Keywords: nuclear technology, women, researchers, gender equity, female representation.
Descargas
Referencias
BARRETO, A. A mulher no ensino superior: distribuição e representatividade. Cadernos do GEA, v. 6, p. 5-46, 2014.
SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência. Bauru: Edusc, p. 32, 2001.
ALMEIDA, S. L. Racismo Estrutural: A raça e racismo. São Paulo, Polén, 2019.
GÓIS, J. B. H. Quando raça conta: um estudo de diferenças entre mulheres brancas e negras no acesso e permanência no ensino superior. Revista Estudos Feministas, v. 16, p. 743-768, 2008.
SILVA, V. R.; BRUNO, M. M.; MARTINS, F. B. Ingresso de mulheres indígenas nas universidades cresce 620% desde 2009. 2019. [http://www.generonumero.media/ingresso-de-mulheres-indigenas-nas-universidades-cresce-620-desde-2009/ - accessed on Jun 1, 2021].
CRUZ, C. F. Empreendedorismo Feminino na área nuclear: um levantamento histórico do setor e a atuação feminina no Brasil. Masters dissertation, Desenvolvimento Econômico, UFPR, 2019.
CLARK BLICKENSTAFF, J. Women and science careers: leaky pipeline or gender filter? Gender and education, v. 17, n. 4, p. 369-386, 2005.
BEEDE, D. et al. Women in STEM: A gender gap to innovation. Economics and Statistics Administration Issue Brief, n. 04-11, 2011.
SILVA, F. F.; RIBEIRO, P. R. C. Trajetórias de mulheres na ciência:" ser cientista" e" ser mulher". Ciência & Educação (Bauru), v. 20, p. 449-466, 2014.
SOARES, T. A. Women in science and technology: restricted success. Química Nova, v. 24, n. 2, p. 281-285, 2001.
GASPAR, M.; DUBERTRAND, M. Toward closing the gender gap in nuclear science. IAEA Bulletin, 2018, p. 21.
MATOS, I. B.; TOASSI, R. F. C.; OLIVEIRA, M. C. Profissões e ocupações de saúde e o processo de feminização: tendências e implicações. Athenea digital: revista de pensamiento y investigación social. Barcelona. v. 13, n. 2 (jul. 2013), p. 239-244, 2013.
KELLER, E. F. Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos pagu, p. 13-34, 2006.
NEGRI, F. Mulheres na ciência no Brasil: ainda invisíveis? Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade (IPEA). [https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/177-mulheres-na-ciencia-no-brasil-ainda-invisiveis – accessed on Jun 11, 2021].
HIRATA, H. Taller las transformaciones del trabajo: genero, flexibilizacion e insercion laboral feminina. CENTRO DE ESTUDIOS DE LA MUJER (CEM), 1999.
GALINKIN, A. L.; BERTONI, L. M. Gênero e educação: um caminho para a igualdade. Em Aberto, v. 27, n. 92, 2014.
SAAVEDRA, L.; NOGUEIRA, C. Memórias sobre o feminismo na psicologia: para a construção de memórias futuras. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 11, p. 113-127, 2006.
OLINTO, G. A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Inclusão Social, v. 5, n. 1, 2011.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Brazilian Journal of Radiation Sciences (BJRS)

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Licencia: los artículos de BJRS tienen una licencia internacional Creative Commons Attribution 4.0, que permite el uso, el intercambio, la adaptación, la distribución y la reproducción en cualquier medio o formato, siempre que se otorgue el crédito correspondiente al autor o autores originales y a la fuente, proporcione un enlace a la licencia Creative Commons e indique si se realizaron cambios. Las imágenes u otros materiales de terceros en el artículo están incluidos en la licencia Creative Commons del artículo, a menos que se indique lo contrario en una línea de crédito al material. Si el material no está incluido en la licencia Creative Commons del artículo y su uso previsto no está permitido por la regulación legal o excede el uso permitido, el autor deberá obtener el permiso directamente del titular de los derechos de autor. Para ver una copia de esta licencia, visite http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/