Estudo da distribuição de doses utilizando Fantomas Antropomórficos e Dosímetros TL
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2025.2852Palabras clave:
dosimetria, TLD, radioterapia, fantomasResumen
Este estudo avaliou a distribuição de doses em protocolos radioterápicos utilizando feixes de cone beam (100 kVp) e 6 MV em dois fantomas antropomórficos: um crânio impresso tridimensionalmente (3D) e o fantoma Alderson, com dosímetros termoluminescentes (TL) MTS-N (LiF:Mg,Ti). No primeiro experimento, 27 dosímetros TL foram posicionados em regiões internas e externas do crânio, irradiado com uma dose planejada de 2 Gy em feixes bilaterais e precedido por uma sequência de cone beam. As doses medidas internamente variaram de 845,92 ± 7,87 mGy a 1041,58 ± 9,69 mGy, representando 40–55% do planejado, com maior absorção na região posterior do cérebro. Externamente, os valores corresponderam a cerca de 60% das doses internas nas mesmas regiões laterais, refletindo a complexidade da distribuição de energia em tecidos heterogêneos. No segundo experimento, 260 dosímetros TL foram distribuídos em órgãos simulados no fantoma Alderson, irradiado com feixe de 137Cs focado na medula espinhal (166,67 mGy). Observou-se que órgãos mais próximos ao feixe, como pulmões e coração, receberam doses significativamente superiores à medula (153,21% e 155,61%, respectivamente), enquanto tecidos profundos, como baço e ilíacos, apresentaram menores percentuais (109,06% e 106,84%). A incerteza varia, sendo maior em órgãos volumosos, como o intestino grosso (24,79%), e em tecidos superficiais, como o tecido mole (49,96%). Os resultados reforçam a eficiência dos dosímetros TL na validação de doses e destacam a importância de ajustes em protocolos radioterápicos para atender às características individuais dos pacientes, minimizando a exposição de tecidos saudáveis. O uso de fantomas antropomórficos mostrou-se essencial para investigar a heterogeneidade da distribuição de doses, contribuindo para avanços na precisão e segurança da radioterapia, com impacto direto na eficácia dos tratamentos e na qualidade de vida dos pacientes oncológicos.
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