Avaliação da demanda particular por procedimentos 18FDG/PET-CT: uma discussão sobre novas incorporações pelo SUS
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2022.1886Palavras-chave:
18F-PET-CT, SUS, diagnóstico por imagemResumo
Os exames de imagem considerados de alto custo apresentam vantagens diagnósticas que os tornam relevantes no contexto da saúde pública. A Tomografia por Emissão de Pósitrons associada à Tomografia Computadorizada realizada com fluorodesoxiglicose (18F-PET-CT) é um exemplo de exame novo, de alto custo, mas estratégico para o diagnóstico e acompanhamento de doenças que podem ser estudadas através do metabolismo da glicose no organismo . O presente trabalho propõe uma discussão sobre a disponibilização deste exame pelo Sistema Único de Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS), procurando demonstrar os caminhos entre a demonstração do seu valor diagnóstico e a inclusão progressiva no rol de exames reembolsáveis. exames. Para tanto, foram utilizados dados de exames realizados no Centro de Tecnologia Molecular - Faculdade de Medicina/UFMG (CTMM-FM/UFMG), pagos de forma particular ao longo dos anos de 2012-2019. Os resultados indicam uma busca contínua pelo exame para casos associados ao diagnóstico, estadiamento e acompanhamento do tratamento oncológico, principalmente Linfomas. A busca pelo exame com as ordens médicas especificando uma indicação diagnóstica não prevista pelo SUS, como câncer de cólon e mama, sugere a necessidade de atualização da tabela de ressarcimento do SUS para essa modalidade de diagnóstico por imagem.
Downloads
Referências
VIANA, A. L.; SILVA, H. P. Avaliando a difusão de tecnologias médicas no sistema de saúde privado no Brasil: o caso da tomografia por emissão de pósitrons (PET). Rev. bras. saúde mater. infant, v. 10, p. 187-200, 2010.
PEREIRA, V. S. Gestão de radiofármacos no Brasil: o caso da produção de fluordesoxiglicose. (Dissertation). Master in Management Systems at the University Federal Fluminense. Niterói, 2016.
SIMAL, C. J. R. Medicina nuclear. Belo Horizonte: Folium, 2012.
BRASIL. Ministério da Saude. Princípios do SUS. 2013 Disponível em: <http://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-do-sus>. Acesso em: 10 out. 2019.
CAPUCHO, H. C. Incorporação de Tecnologias em Saúde no Brasil: novo modelo para o Sistema Único de Saúde. Boletim do Instituto de Saúde, v. 13 (3), p. 215-222, 2012.
NO SUS–CONITEC, Incorporação de Tecnologias. PET-CT no Estadiamento do Câncer Pulmonar de Células Não Pequenas. Brasília: 2014.
GONÇALVES, A. C. L.; GONÇALVES, A. L. L.; ALVARENGA, N. O. M. S.; COSTA, M. M. C.; CASTRO, A. M. Uso do PET-CT na ginecologia: presente e futuro. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12 (10), p. 5265-5265, 2020.
VIDAL, J.; FABIO, J. L. D. Judicialización y acceso a tecnologías sanitarias: oportunidades y riesgos. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 41, p. 137, 2018.
ALMEIDA, L. R. Judicialização da saúde e seus impactos na gestão orçamentária e financeira do estado. (Monography). Universidade Católica do Salvador, 2019.
ANS. Anexo II – Diretrizes de utilização para cobertura de procedimentos na saúde suplementar. 2021. https://www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/assuntos/consumidor/o-que-seu-plano-deve-cobrir/Anexo_II_DUT_2021_RN_465.2021_TEA.AL.pdf.
HYLAND, C. J. et al. Use of 18F-FDG PET/CT as an initial staging procedure for stage II–III breast cancer: a multicenter value analysis. Journal of the National Comprehensive Cancer Network, v. 18 (11), p. 1510-1517, 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Direitos autorais (c) 2022 Brazilian Journal of Radiation Sciences
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Brazilian Journal of Radiation Sciences, editada pela Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, que está autorizada a publicá-lo em meio impresso, digital, ou outro existente, sem retribuição financeira para os autores.
Licença
Os artigos do BJRS são licenciados sob uma Creative Commons Atribuição 4.0 Licença Internacional, que permite o uso, compartilhamento, adaptação, distribuição e reprodução em qualquer meio ou formato, desde que você dê o devido crédito ao (s) autor (es) original (is) e à fonte, forneça um link para a licença Creative Commons, e indique se mudanças foram feitas. As imagens ou outro material de terceiros neste artigo estão incluídos na licença Creative Commons do artigo, a menos que indicado de outra forma em uma linha de crédito para o material. Se o material não estiver incluído no licença Creative Commons do artigo e seu uso pretendido não é permitido por regulamentação legal ou excede o uso permitido, você precisará obter permissão diretamente do detentor dos direitos autorais. Para visualizar uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
