Avaliação da exposição do público e da tripulação de bordo em voos comerciais domésticos do Brasil

Autores

  • Elaine R.R. Rochedo Instituto de Radioproteção e Dosimetria image/svg+xml
    • Vanusa A. Alves Military Institute of Engineering image/svg+xml
      • Maria Angelica V. Wasserman Instituto de Radioproteção e Dosimetria image/svg+xml

        DOI:

        https://doi.org/10.15392/bjrs.v8i1.1105

        Palavras-chave:

        Radiação cósmica, voos comerciais domésticos, exposição do público, exposição da tripulação

        Resumo

        A exposição à radiação cósmica em viagens de avião é significativamente maior do que a exposição ao nível do solo e varia de acordo com a rota, a altitude e o tempo de voo. O programa CARI-6, desenvolvido pela Administração Federal de Aviação dos EUA, efetua o cálculo da dose efetiva de radiação cósmica galáctica recebida por um indivíduo em um avião a voar a rota mais curta entre dois aeroportos do mundo. O objetivo deste projeto é o de estimar a contribuição de exposição à radiação cósmica em voos comerciais domésticos para a população brasileira. Um banco de dados, incluindo cerca de 4.000 voos domésticos no Brasil, foi implementado em planilhas do Excel com base em informações de voos para novembro de 2011. O banco de dados descreve a origem e destino de cada voo, hora de partida e chegada, o tipo de avião, número de passageiros, as horas de voo (incluindo períodos de decolagem, pouso e altitude de cruzeiro) e número de voos por ano. Doses individuais para voos domésticos no Brasil variaram de 1,8 a 8,8 μSv. Considerando-se o limite ocupacional de 850 h de voo por ano para tripulantes e números de voos de cada rota, a dose ocupacional média seria de cerca de 0,76 mSv/y. Doses coletivas, para o número total de voos por ano foram estimadas em 429 e 22 homem-Sv/y para os passageiros e membros da tripulação, respectivamente. 

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        Biografia do Autor

        • Elaine R.R. Rochedo, Instituto de Radioproteção e Dosimetria
          Divisão de Radioproteção
        • Vanusa A. Alves, Military Institute of Engineering
          Setor de Engenharia Nuclear
        • Maria Angelica V. Wasserman, Instituto de Radioproteção e Dosimetria
          Divisao de Radioproteção

        Referências

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        Publicado

        22-03-2020

        Edição

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        Artigos