The evolution of the nuclear emergency response plan using mechanisms of learning, innovation and communication
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2022.1832Palavras-chave:
Organizational learning, Innovation, Innovation, Risk communication, Preparedness and response for a nuclear emergency, Integrated and systematic evolutionary modelResumo
No mundo moderno, onde o desenvolvimento tecnológico faz parte do cotidiano, o ser humano é submetido, consciente ou inconscientemente, a diversos riscos. Considerando que qualquer indústria gera algum tipo de risco ao homem ou ao meio ambiente e que para enfrentar esses riscos é necessário desenvolver planos de resposta a emergências para essas situações, que apesar de serem por vezes consideradas de baixa probabilidade de ocorrência, como na geração termonuclear de energia elétrica, quando ocorrem, podem ter um impacto significativo em seu entorno. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo identificar e analisar a dinâmica de preparação e resposta a possíveis emergências em uma usina nuclear, a partir da mudança evolutiva do seu plano de emergência, visando compreender a evolução desses planos à luz dos processos de aprendizagem organizacional, inovação e comunicação de risco. Para tanto, a pesquisa adotou um caráter exploratório, buscando evidências em documentos, em reuniões de planejamento de resposta a emergências e no chamado Exercício Geral de Resposta a Emergências Nucleares, realizando entrevistas com representantes das instituições envolvidas e aplicando um questionário à população residente no entorno da instalação. O trabalho também apresenta um modelo que facilita o entendimento da abordagem proposta e valoriza a importância da participação e cooperação entre os atores envolvidos dentro de uma perspectiva da participação efetiva da sociedade, confirmando, ainda, a importância dos três processos estudados, demonstrando que podem ser tratados e avaliados de forma integrada e sistemática.
Downloads
Referências
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY - IAEA. Nuclear Power Reactors in the World. Vienna, 2020. (IAEA Reference Data Series No. 2). Disponível em: <https://www-pub.iaea.org/MTCD/Publications/PDF/RDS-2-40_web.pdf>. Acesso em: 05 jan. 2022.
LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
NELSON, Richard R.; WINTER, Sidney G. In search of useful theory of innovation. Research Policy, v.6, n.1, p.36–76, 1977.
FREEMAN, Chris; PEREZ, Carlota. Structural crises of adjustment, business cycles, and investment behavior. In: DOSI, G., FREEMAN, C., NELSON, R., SILVERBERG, G., SOETE, L. (Ed.), Technical change and economic theory. London: Pinter, 1988, p. 38-66.
FREEMAN, Chris. The economics of technical change. Cambridge Journal of Economics, v.18, p.463-514, 1994.
NEMET, Gregory F. Demand-pull, technology-push, and government-led incentives for non-incremental technical change. Research Policy, v.38, p.700–709, 2009.
PAVITT, Keith. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, v.13, p. 343-373, 1984.
ROSENBERG, Nathan. Por dentro da caixa preta: tecnologia e economia. Campinas: Editora da Unicamp, 2006. (Tradução de: Inside the Black Box - Technology and Economics. Cambridge: Cambridge University Press, 1982).
COHEN, W. M.; LEVINTHAL, D. A. Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, Special Issue: Technology, Organizations, and Innovation. v. 35, n.1, p. 128-152, mar. 1990.
QUADROS, André. L. L. Aprendizagem, Inovação e Comunicação: A Dinâmica Evolutiva de um Plano de Emergência Nuclear. 2014. 271p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <https://ridi.ibict.br/handle/123456789/787>. Acesso em 13 mar. 2020.
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY - IAEA. General Safety Requirements No. GSR Part 7, Preparedness and response for a Nuclear or Radiological Emergency, IAEA, Vienna 2015.
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY - IAEA. General Safety Guide No. GS-G-2.1, Arrangements for Preparedness for a Nuclear or Radiological Emergency, IAEA, Vienna 2007.
LEVINTHAL, Daniel. Learning and schumpeterian dynamics. In: DOSI, G.; MALERBA, F. (Ed.). Organization and strategy in the evolution of the enterprise. Londres: Macmillan, 1996, p. 27-41.
VEYRET, Yvette. Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2007.
NELSON, Richard R.; WINTER. Evolutionary theorizing in economics. Journal of Economic Perspectives. v. 16, n. 2, p. 23-46, Spring 2002.
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY - IAEA. Leadership, Human Performance and Internal Communication in Nuclear Emergencies, IAEA, Vienna 2018.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1991.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Direitos autorais (c) 2022 Brazilian Journal of Radiation Sciences

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Brazilian Journal of Radiation Sciences, editada pela Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, que está autorizada a publicá-lo em meio impresso, digital, ou outro existente, sem retribuição financeira para os autores.
Licença
Os artigos do BJRS são licenciados sob uma Creative Commons Atribuição 4.0 Licença Internacional, que permite o uso, compartilhamento, adaptação, distribuição e reprodução em qualquer meio ou formato, desde que você dê o devido crédito ao (s) autor (es) original (is) e à fonte, forneça um link para a licença Creative Commons, e indique se mudanças foram feitas. As imagens ou outro material de terceiros neste artigo estão incluídos na licença Creative Commons do artigo, a menos que indicado de outra forma em uma linha de crédito para o material. Se o material não estiver incluído no licença Creative Commons do artigo e seu uso pretendido não é permitido por regulamentação legal ou excede o uso permitido, você precisará obter permissão diretamente do detentor dos direitos autorais. Para visualizar uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/