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DOI:
https://doi.org/10.15392/bjrs.v10i2A.1845Palavras-chave:
EnglishResumo
O uso de equipamentos de fluoroscopia em procedimentos cirúrgicos expõe os profissionais às radiações ionizantes. Um aspecto importante de segurança é o uso correto dos equipamentos de proteção individual e o monitoramento dos níveis de dose nos trabalhadores. No Brasil, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 330/2019 exige o uso de dosímetro individual para profissionais que ultrapassarem os limites de dose do público. No entanto, quando os dosímetros pessoais não estiverem disponíveis, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) recomenda anexar um dosímetro ao arco C, próximo ao detector, para estimar a dose recebida pela equipe médica. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os níveis de exposição em profissionais durante procedimentos cirúrgicos no centro cirúrgico. Essa análise foi realizada colocando dosímetros OSL no equipamento arco C por onze meses e comparando-os com os valores quantitativos extraídos do equipamento na rotina. Dois equipamentos de fluoroscopia móvel arco C foram usados neste estudo. Foram avaliados 1.231 procedimentos, com valor médio de dose de 5,8µSv por procedimento. Assim, o número máximo de procedimentos que um mesmo profissional pode realizar foi de 140 procedimentos por dia para um funcionário considerando os limites de dose do trabalhador e 7 procedimentos por dia para os funcionários usando as vestimentas de proteção necessárias considerando os limites de dose no público. Embora o estudo mostre que os limites de dose estabelecidos pelos órgãos reguladores estão acima das doses registradas na prática clínica, essa situação não deve promover falsa segurança no uso das radiações ionizantes.
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