Radiação ionizante, energia nuclear e proteção radiológica para a escola
DOI:
https://doi.org/10.15392/bjrs.v5i1.215Palavras-chave:
radioatividade, proteção radiológica, escolaResumo
Desde a descoberta dos raios-x, em 1825, a radiação ionizante é aplicada em diversos setores da sociedade, tais como medicina, indústria, segurança, construção civil, engenharia e pesquisa. A população em geral desconhece tanto as aplicações quanto seus riscos e benefícios. Pode-se constatar que a maioria das pessoas associam os termos “radiação” e “energia nuclear” à bomba atômica ou ao câncer, isto muito provavelmente devido a aplicações bélicas e a maneira sigilosa como a radioatividade fora tratada no passado. Desta forma, torna-se necessário esclarecer a população sobre os principais aspectos relativos às aplicações, aos riscos e aos benefícios associados. Tais conhecimentos podem ser disseminados nas escolas. A legislação brasileira para a educação básica prevê apresentação de temas como energia nuclear e radioatividade aos alunos de ensino médio. No entanto, alguns fatores dificultam tal prática educacional, a saber: poucas horas aula, livros didáticos não abordam o assunto, conceitos prévios obtidos na mídia, dificuldade de tratar o assunto em sala de aula, fobia, etc. Uma solução seria uma aproximação entre as escolas e as instituições que empregam tecnologias envolvendo radioatividade, o que permitiria aos alunos conhecer as práticas, a proteção radiológica associada, bem como os riscos e benefícios para a sociedade. No mundo atual, com a crescente aplicação da radiação ionizante, sobretudo em medicina, é necessário desmistificar o uso da radioatividade.
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