Comparação entre a dose glandular média (DGM) calculada pelo equipamento de mamografia e pelo software VolparaDose
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2024.2635Palavras-chave:
Mamografia, Dose Glandular Média, Densidade MamáriaResumo
Nos equipamentos de mamografia a dose glandular média (DGM) é calculada a partir do Kerma no ar incidente (Ki) multiplicado por coeficientes de conversão derivados de simulações de Monte Carlo, que consideram a espessura e a densidade da mama. No entanto, o cálculo da DGM utilizando informações específicas e verdadeiras das pacientes, resultam em uma dose mais próxima do real. Este estudo compara a DGM calculada por dois diferentes métodos: o equipamento, que utiliza coeficientes de conversão e o software VolparaDose que utiliza a densidade volumétrica da mama (DVM) específica por paciente. O estudo foi realizado com uma amostra de 3209 imagens realizadas em exames mamográficos de rastreamento. Através de testes de hipótese para diferença de média foi demonstrado que para espessuras de mamas comprimidas > 27.1 mm a DGM foi significativamente menor (p value < 0,05) quando calculada pelo próprio equipamento do que a DGM calculada pelo software VolparaDose. A DVM foi um fator significativo na diferença da DGM calculada entre os dois métodos de cálculo. Os resultados sugerem que a DGM calculada pelo equipamento, pode estar subestimando a dose quando comparado com a DGM calculada pelo software VolparaDose.
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