Uso de argilas no tratamento de rejeitos radioativos aquosos gerados no CDTN
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2024.2735Palavras-chave:
Rejeito radioativos aquosos, tratamento, precipitação , sorçãoResumo
Os rejeitos radioativos são gerados em diversas atividades executadas pela indústria, sejam ela voltada para a agricultura, energia, saúde e desenvolvimento de pesquisas. Rejeitos radioativos são definidos pela CNEN como todos os materiais com a presença de radionuclídeos acima dos níveis de dispensa, sendo gerados pela ação humana, cujo seu uso seja impróprio ou não previsto. Estes devem ser gerenciados de modo correto como a finalidade de garantir a segurança da população, dos indivíduos ocupacionalmente expostos e do meio ambiente. As pesquisas realizadas pelos institutos que desenvolve tecnologias nucleares geram uma variedade de rejeitos, dentre eles, rejeitos radioativos sólidos e líquidos. Visando a redução de volume, os rejeitos sólidos são compactados ou imobilização em matriz de cimento e os rejeitos líquidos são tratados de forma a concentrar os radionuclídeos presentes e separá-los da parte líquida, de forma que essa última possa ser liberada, de acordo com os critérios das normas da CNEN. Os tratamentos dos rejeitos líquidos podem ser precipitação, sorção, troca iônica, filtração por membranas e evaporação. Neste trabalho, foi avaliado a precipitação seguida da sorção, em argilas comerciais, de alguns rejeitos radioativos líquidos gerados por meio de pesquisas realizadas no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, com a finalidade de reduzir a quantidade de radionuclídeos presente na parte aquosa e concentrar os radionuclídeos nas argilas utilizadas.
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