Estudo da Gestão Organizacional por meio de Medidas de Associação Implícita e Explícita na Gestão Pública e Privada
DOI:
https://doi.org/10.15392/2319-0612.2024.2768Palavras-chave:
organizational culture, organizational climate, neuroscience, implicit memoryResumo
Este trabalho tem o objetivo de identificar as principais características das organizações quanto às percepções, paradigmas e preconceitos dos colaboradores em relação à gestão organizacional. Embora tenham sido escolhidos, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-SP) e a Universidade de Rio Verde (UniRV - GO), para a realização desta pesquisa, neste trabalho serão apresentados os resultados da aplicação de um questionário (teste explícito) apenas para um grupo de colaboradores do IPEN. Os temas abordados nesta pesquisa foram: burocracia, participação organizacional e inovação, entre outros. Devido à diversidade cultural no Brasil e consequentemente nas empresas, existem vários modelos de gestão organizacional. Porém, para o escopo deste trabalho, são considerados dois modelos: a gestão participativa, focada em inovação e a gestão autocrática em que o gestor toma decisões unilateralmente, sem a participação ou consulta aos colaboradores. Esses dois modelos de gestão foram escolhidos para estimular o perfil comportamental dos colaboradores, ou seja, é uma forma de entender e identificar a reação ou posicionamento do colaborador diante de uma situação específica. A metodologia utilizada como instrumento de coleta de dados envolve os Testes de Associação Implicita (TAI) (inconsciente) e explícita (consciente) que é feita por meio de um quesitonário. Neste trabalho será apresentado apenas o teste de associação explícita (questionário) que foi aplicado aos colaboradores do IPEN. Para a aplicação do teste de associação implicita será utilizado o software FreeIAT, embora estaja descrito neste artigo a sua aplicação será feita na apróxima fase deste trabalho. Os primeiros resultados do teste de associação explícita (questionário) demonstram, por meio do cálculo do alfa de Cronbach, a sua alta consistência e confiabilidade.
Downloads
Referências
[1] STIGLITZ, J. E. Economics of the Public Sector. W.W. Norton & Company, 2000.
[2] OECD Government at a Glance 2015. OECD Publishing, Paris, 2015.
[3] WORLD BANK . Innovation Policy: A Guide for Developing Countries, 2010.
[4] MAZZUCATO, M. The Entrepreneurial State: Debunking Public vs. Private Sector Myths. Penguin Books, 2018.
[5] HAU‐SIU CHOW, I. The impact of institutional context on human resource management in three Chinese societies. Employee Relations, v. 26, n. 6, p. 626–642, 1 jan. 2004.
[6] PROWSE, P.; PROWSE, J. Whatever happened to human resource management performance? International Journal of Productivity and Performance Management, v. 59, p. 145–162, 19 jan. 2010.
[7] GODOY, R. S. P. De. Relations between Organizational Culture and Innovation Processes in Technology-Based Companies. 2009. Text – University of São Paulo, 2009. Available at: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-20102009-164640/. Accessed on: Nov. 19, 2023.
[8] HOFSTEDE, G. Cultures and organizations: software of the mind. London: McGraw-Hill, 1991. 279 p. Disponível em: http://www.gbv.de/dms/hbz/toc/ht003861405.PDF. Acesso em: 11 mai. 2021.
[9] TANURE, B. Management in the Brazilian Style: Are We Different or Not? A Comparison with Latin America, the United States, Europe, and Asia. São Paulo: Atlas, 2010.
[10] BAARs B. J.; GAGE N.M. , Cognition, brain and consciousness - Elsevier Academic Press: Burlington, MA, USA, Oxford, UK, 2nd Edition, 2010 pp653.
[11] GREENWALD, A.G.; MCGHEE, D.E.; SCHWARTZ, J.K.L. Measuring individual differences in implicit cognition: the Implicit Association Test. Journal of Personality and Social Psychology, v.74, n.6, p.1464-1480, 1998.
[12] EGLOFF, B.; SCHMUKLE, S.C. Predictive validity of an implicit association test for assessing anxiety. Journal of Personality and Social Psychology, v.83, n.6, p.1441-1455, 2002.
[13] BRUNEL, F.F.; TIETJE, B.C.; GREENWALD, A.G. Is the Implicit Association Test a valid and valuable measure of implicit consumer social cognition? Journal of Consumer Psychology, v.14, n. 4, p. 385-404, 2004.
[14] VICTORIA, M.S; NASCIMENTO, A.L.; FONTENELLE, L. Selection of visual stimuli for the Implicit Association Test for the Obsessive-Compulsive Disorder (IAT-OCD). Rev Psiq Clín., v.38, n.3, p.102-105, 2011.
[15] NOSEK, B.A.; HAWKINS, C.B.; FRAZIER, R.S. Implicit social cognition: from measures to mechanisms. Trends Cogn Sci., v.15, n.4, p.152-599, 2011.
[16] MEADE, A. W. FreeIAT: an open-source program to administer the implicit association Test. Applied Psychological Measurement, v.33, p. 643, 2009.
[17] LEMM, K. M.; LANE, K. A.; SATTLER, D. N.; KHAN, S.; NOSEK, B. A. (2008). Assessing implicit attitudes with a paper-format Implicit Association Test. In MORRISON T. G.; MORRISON M. A. (Ed.), The psychology of modern prejudice p. 123-146. Hauppauge, NY: New Science Publishers.
[18] GREENWALD, A. G., NOSEK, B. A., & BANAJI, M. R. Understanding and using the Implicit Association Test: I. An improved scoring algorithm. Journal of Personality and Social Psychology, 85, 197-216, 2003.
[19] CAI, H.; SRIRAM, N.; GREENWALD, A. G.; MCFARLAND, S. G. (2004). The Implicit Association Test’s D measure can minimize a cognitive skill confound comment on McFarland and Crouch (2002). Social Cognition, 22, p. 673-684.
[20] NOSEK, B. A.; GREENWALD, A. G.; BANAJI, M. R. The Implicit Association Test at age 7: a methodological and conceptual review. In: BARGH, J. A (Ed.) Automatic processes in social thinking and behavior, London: Psychology Press, 2007, p. 265–292.
[21] INTERNATIONAL BUSINESS MACHINES. IBM Corp. Released 2011. IBM SPSS Statistics for Windows, Version 20.0. Armonk; NY: IBP Corp.SPSS, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Direitos autorais (c) 2025 Maria da Penha Sanches Martins

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Brazilian Journal of Radiation Sciences, editada pela Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica, que está autorizada a publicá-lo em meio impresso, digital, ou outro existente, sem retribuição financeira para os autores.
Licença
Os artigos do BJRS são licenciados sob uma Creative Commons Atribuição 4.0 Licença Internacional, que permite o uso, compartilhamento, adaptação, distribuição e reprodução em qualquer meio ou formato, desde que você dê o devido crédito ao (s) autor (es) original (is) e à fonte, forneça um link para a licença Creative Commons, e indique se mudanças foram feitas. As imagens ou outro material de terceiros neste artigo estão incluídos na licença Creative Commons do artigo, a menos que indicado de outra forma em uma linha de crédito para o material. Se o material não estiver incluído no licença Creative Commons do artigo e seu uso pretendido não é permitido por regulamentação legal ou excede o uso permitido, você precisará obter permissão diretamente do detentor dos direitos autorais. Para visualizar uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/