Análise dos testes de constância de equipamentos de raio X convencionais em serviços de radiodiagnóstico médico no estado de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.15392/bjrs.v6i1.364Palavras-chave:
Controle de Qualidade, Radiodiagnóstico Médico, Proteção Radiológica.Resumo
O objetivo deste trabalho é fazer uma análise crítica acerca das metodologias e análises aplicadas nos relatórios de testes de constância, confeccionados por profissionais cadastrados pela Vigilância Sanitária do estado de Minas Gerais (VISA/MG) à luz da Portaria SVS-MS nº 453 de 1998. Foram avaliados os relatórios, disponibilizados pela VISA/MG, de testes de constância de equipamentos distribuídos por todo o estado de Minas Gerais em um período retrospectivo de 5 anos. Os testes de camada semirredutora (CSR) foram satisfatórios em 93,2% dos casos, mas os valores de CSR foram bem próximos dos limites estabelecidos na Portaria 453. Para o teste de rendimento do tubo, 98,1% dos testes estão em conformidade, já que os dados foram gerados seguindo a recomendação da publicação da ANVISA 2005, que não estipula valores limites para tal teste. No teste de alinhamento de grade, do total de testes conformes avaliados, apenas 32% estão realmente corretos. De um modo geral, foi verificada a necessidade de atualização da Portaria 453, no que se refere às metodologias de testes e padrões de desempenho.
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Referências
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