Avaliação das doses no cristalino de indivíduos ocupacionalmente expostos em um serviço de PET/CT
DOI:
https://doi.org/10.15392/bjrs.v6i2B.450Palavras-chave:
Dosimetria, Cristalino, PET/CT, Proteção RadiológicaResumo
O objetivo do estudo é avaliar a dose recebida no cristalino pelo Indivíduo Ocupacionalmente Exposto (IOE) na área de PET/CT do Serviço de Medicina Nuclear (SMN) de um Hospital Escola público de porte especial, determinando a necessidade, ou não, da implementação de um programa rotineiro de monitoração e do uso de dosímetro específico para esse fim. Os IOEs (n=07) foram acompanhados durante sua rotina de trabalho por um mês e monitorados com dosímetros OSL, calibrados em Dose Individual (Hx), posicionados na região dos olhos e do tórax, para estimativa das doses equivalente de cristalino (Hlens) e efetiva de corpo inteiro (E), respectivamente. Estimou-se a potencial Hlens anual a partir da extrapolação dos valores de Hlens: é improvável que o limite de 20 mSv/ano seja atingido, entretanto 04 IOEs ultrapassaram o nível de investigação anual. As razões Hlens/E (0,26-0,91) indicam que deveria ser adotado o uso de um dosímetro específico. Entretanto, levando-se em consideração o fator econômico relacionado ao conceito de otimização da radioproteção, a adoção de um dosímetro adicional significaria um aumento de custo injustificável. Logo, conclui-se que, nas condições de trabalho avaliadas no SMN deste hospital, é necessária a implementação de um programa de monitoração, no qual a Hlens seria estimada a partir dos valores de E individuais.
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