IMRT e a proteção radiológica no tratamento do câncer de próstata
DOI:
https://doi.org/10.15392/bjrs.v3i1.98Resumo
A Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) é uma forma de radioterapia externa que permite a melhor conformação da radiação para o contorno tridimensional da área alvo pela modulação ou controle da intensidade de subcomponentes de cada feixe, utilizando múltiplos feixes de radiações angulares e de intensidades não uniformes, o que a diferencia da Radioterapia Conformacional Tridimensional (3D-RCT). A proteção radiológica consiste na alta dose de radiação no tumor, minimizando a exposição de tecidos normais, reduzindo assim a toxicidade do tratamento. A IMRT utiliza imagens tomográficas e de ressonâncias magnéticas fundidas para base dos cálculos dosimétricos e para verificar a área a ser irradiada, devendo ser feitas na mesma posição em que será realizado o tratamento. São necessários além de um delineamento minucioso, doses de restrição prescritas para tecidos adjacentes. Só depois de ser aprovado e assinado pelo médico radioterapêuta, o tecnólogo em radiologia irá transferir os dados do plano para o aparelho que será realizado o tratamento. Então o paciente será posicionado e será feita uma checagem para saber se todos os dados se encaixam perfeitamente. O tratamento é monitorado por vídeo para garantir que o paciente permaneça imóvel durante todo tempo. Este método tem sido muito eficaz no combate ao câncer de próstata, diminuindo significativamente os efeitos colaterais do tratamento. Os principais efeitos adversos da radioterapia resultam dos efeitos da radiação nos tecidos adjacentes aos órgãos gastrintestinais, geniturinários e sexuais, podendo ser classificados como: agudos (quando ocorrem até 90 dias após o início do tratamento) ou tardios.
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