Análise das tecnologias e doses glandulares médias em mamografia no Brasil no período de 2011 a 2016

Authors

  • Mônica Araújo Pinheiro Instituto de Radioproteção e Dosimetria
  • Claudio Domingues de Almeida Instituto de Radioproteção e Dosimetria
  • João Emílio Peixoto Instituto Nacional de Câncer
  • Marilice de Araújo Silva Valverde Centro de Saúde Coletiva Professor Manoel José Ferreira
  • Alfredo Viamonte Marin INCA

DOI:

https://doi.org/10.15392/bjrs.v6i3.653

Keywords:

Dose glandular média, Mamografia digital.

Abstract

A mamografia apresenta risco de indução de câncer associado à dose glandular média (DGM), definida como a dose absorvida no tecido glandular da mama. No Brasil, o monitoramento dessas doses é realizado pelos programas de qualidade em mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e do Instituto Nacional de Câncer. Este trabalho teve como objetivo analisar o impacto das tecnologias nas DGMs obtidas em serviços de todo o país entre 2011 e 2016. Foram realizadas 1.115 avaliações de dose usando um phantom de PMMA que simula uma mama comprimida de 53 mm de espessura em 845 mamógrafos de 716 serviços em 279 cidades. Estes mamógrafos são de 13 fabricantes, sendo 192 de tecnologia com sistema filme-tela intensificadora (SFT), 544 de tecnologia digital computadorizada (CR) e 109 de tecnologia digital direta (DR). O valor médio da dose glandular média ( 14DGM"> ) nos mamógrafos de tecnologia SFT foi de 1,50 ± 0,10 mGy, nos de tecnologia CR foi de 2,13 ± 0,07 mGy e nos de tecnologia DR foi de 2,07 ± 0,20 mGy. Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os s das tecnologias SFT e as digitais CR e DR. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,70) entre os s das tecnologias digitais CR e DR. Em 22,1% das avaliações, as DGMs no país estavam acima dos valores aceitáveis, variando entre 11,6% na região Sul e 31,4% na região Nordeste. Foi verificado que o aumento destas não conformidades ao longo do tempo apresenta relação direta com o aumento dos mamógrafos de tecnologia digital.

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Author Biographies

Mônica Araújo Pinheiro, Instituto de Radioproteção e Dosimetria

Divisão de Física Médica

Radioproteção

Claudio Domingues de Almeida, Instituto de Radioproteção e Dosimetria

Divisão de Física Médica

Radioproteção

João Emílio Peixoto, Instituto Nacional de Câncer

Serviço de Qualidade em Radiações Ionizantes

PQRT/PQM

 

Marilice de Araújo Silva Valverde, Centro de Saúde Coletiva Professor Manoel José Ferreira

Serviço de radilogia

Mamografia

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Published

2018-09-04

How to Cite

Pinheiro, M. A., Almeida, C. D. de, Peixoto, J. E., Valverde, M. de A. S., & Marin, A. V. (2018). Análise das tecnologias e doses glandulares médias em mamografia no Brasil no período de 2011 a 2016. Brazilian Journal of Radiation Sciences, 6(3). https://doi.org/10.15392/bjrs.v6i3.653

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