Investigação da termoluminescência de alexandrita (BeAl2O4:Cr3+)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15392/bjrs.v8i2.1215

Keywords:

alexandrita, mineral, termoluminescência, dosimetria

Abstract

A alexandrita natural (BeAl2O4:Cr3+) é um mineral amplamente encontrado no Brasil e tem sido investigada para atuar como um detector de radiação ionizante (dosímetro) com o uso da técnica da termoluminescência (TL). A utilização de materiais naturais na área, é interessante pelo seu menor custo comparado aos sintéticos, além da possibilidade de atuarem na dosimetria retrospectiva. Diferentes características das curvas TL de sete amostras foram investigadas, como a linearidade, homogeneidade, repetibilidade e fading. As amostras foram irradiadas com doses entre 0,5 – 5 Gy, utilizando uma fonte beta de 90Sr/90Y. Os resultados demonstram que a curva TL segue o mecanismo cinético de primeira ordem, além de possuir uma dose-resposta linear, boa repetibilidade e estabilidade do sinal em temperatura ambiente para até 33 dias de armazenamento após a dose. O ajuste também revelou cinco picos nas temperaturas 355, 405, 445, 530 e 585 K (taxa de aquecimento de 1 K/s). A caracterização química constatou que as amostras utilizadas são predominantemente formadas por alexandrita com uma porção significativa de fases apatita. Em geral, os resultados trazem características desejáveis dos materiais dosimétricos, sugerindo que a alexandrita tem potencial de aplicação na área.

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Author Biographies

  • Neilo M. Trindade, Instituto Federal de São Paulo
  • Stephanie L. Dardengo, Instituto Federal de São Paulo
  • Matheus C.S. Nunes, Instituto Federal de São Paulo
  • Carina Ulsen, Escola Politécnica, POLI-USP
  • Elisabeth M. Yoshimura, Instituto de Física, USP

References

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Published

2020-06-30

Issue

Section

Articles

How to Cite

Investigação da termoluminescência de alexandrita (BeAl2O4:Cr3+). Brazilian Journal of Radiation Sciences, Rio de Janeiro, Brazil, v. 8, n. 2, 2020. DOI: 10.15392/bjrs.v8i2.1215. Disponível em: https://bjrs.org.br/revista/index.php/REVISTA/article/view/1215. Acesso em: 25 dec. 2024.

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